Pages

26.9.07

Desenho figuras sombrias
e escondo minha tristezas nas sombras.
Tudo roda,
tudo dói.
E eu, simples mortal
que vivo perdida num mundo desconhecido,
me divido entre a vontade de arrancar meu coração
e continuar vivendo...
Uma pequena parte de tudo o que meu coração sente
não pode ser contado com nenhuma grandeza existente.
Tenho a alma ferida de um poeta
num corpo fraco de criança.
Só meu coração é forte o bastante para suportar
dores que ninguém aguentaria.
Essas palavras escorrem em uma torrente fraca
como as lágrimas que escorrem em minha face,
e como a força de uma música doce que se espalha no ar
a dor desse amor alcança minha alma.

Nenhum comentário: