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10.12.07

Tristeza infinda.


Há soluços e lágrimas contidas em mim.
Não posso mostrá-los a ninguém.
Não posso molhar minha face
e deixar sair de dentro de mim tudo o que eu sinto,
seria cruel demais.
Não há ninguém que possa ouvi-los,
não há ninguém ao qual os ouvidos mereçam
ser corrompidos com minhas tristezas insanas.
Ninguém iria compreender.
Ninguém pode saber dos erros de uma alma que só procura o amor,
mesmo que para isso tenha que matar.
Eu não agüento ter que guardar em segredo toda a maldade de mim,
porque o único coração que deveria conhecer a tudo isso não dá valor algum.
Não houve até agora nenhum ser que desse valor ao meu amor.

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