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18.12.07

Meu poeta me vê como uma menina.
ele me faz acreditar no amor.
Já me fez plantar uma flor
num vaso de terra seca.
Reguei uma vida com lágrimas
e a iluminei com o brilho de sorrisos.
Colhi a emoção de ver brotando
o esquecimento da tristeza.
Sorri a colher beijinhos molhados
e o cheiro de um abraço apertado.
Vivo a emoção ,
flutuando em nuvens,
dançando na corda bamba.
O meu poeta sabe me mostrar
o tempo certo para se completar
uma rima de viver e amar.
É tão sobrenatural,
mas faz parte do cotidiano.
Não morre, se mata.
Se mata e me faz morrer entre suspiros de prazer
quando o vento traz carícias com o cheiro apaixonante de algum lugar.
É impossível escapar dele,
Tal qual arrancar o coração sem morrer.

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